Faleceu ontem à tarde, na “UTI Covid” do Hospital Regional de Vilhena, a jovem Alyne Teixeira dos Santos. Ela tinha 27 anos e havia sido intubada para que os médicos retirassem seu bebê. O garoto, que recebeu o nome de “Davi Lucca”, veio ao mundo no dia 29 de maio.
Por ser prematuro de 08 meses, o menino ficou na incubadora do próprio HR. Ontem pela manhã, Davi Lucca recebeu alta e foi entregue ao pai. Horas mais tarde, a mãe foi a óbito.
Um áudio enviado à redação relata, segundo explica um médico, que a paciente sofreu uma parada cardiorrespiratória no último sábado, 05, e demorou 10 minutos para ser reanimada. Desde então, seu quadro foi se agravando.
Em entrevista ao site, uma amiga de Alyne, com quem ela trabalhou por seis anos em Colorado do Oeste, disse que a gestante estava bem antes do parto. “Ela tirou fotos e mandou para a gente, tranquilizando todos nós, dizendo que sairia do hospital com o filho nos braços”, relatou.
Os médicos, segundo a amiga, teriam convencido os pais da jovem a assinar um documento autorizando a intubação. A alegação era que, caso precisasse de vaga UTI, ela já deveria estar intubada.
O corpo da garota, que tinha uma outra filha, uma menininha de 03 anos, será sepultado ainda hoje, em Colorado do Oeste, onde residem seus pais. Os avós maternos é quem cuidam da garotinha.
Segundo a entrevistada, através da solidariedade de amigos, a família conseguiu o dinheiro que precisava para comprar um medicamento de R$ 18 mil indicado pelos médicos. Mesmo tomando as duas doses da droga, Alyne não reagiu.
Fonte: Folha do Sul