A Energisa duplicou a capacidade de energia fornecida para Nova Dimensão, um dos principais distritos de Nova Mamoré (RO), importante polo leiteiro do estado. Foram investidos mais de R$ 8,3 milhões para beneficiar mais de 7 mil clientes, entre os quais dezenas de laticínios que tem na energia elétrica usada para resfriar o leite um dos seus principais insumos. A infraestrutura construída na região inclui uma nova rede elétrica e uma nova subestação, capaz de transformar a energia de alta em média tensão, que é o nível distribuído pelas redes de distribuição. Com isso, a distribuidora consegue transportar mais energia para a localidade, atender com maior qualidade antigos clientes e ligar novos clientes na rede.
“Construímos uma rede novinha, com cabos dimensionados para suportar a quantidade de energia que passa por eles, além de projetá-la com uma capacidade que já permite atender ao crescimento da região, com a ligação de novos clientes. Com os investimentos que estamos fazendo, não vai mais faltar energia para quem quer investir no estado de Rondônia”, afirma o diretor-técnico da companhia, Fabrício Sampaio.
O gerente do departamento de alta tensão, Filipe Lima, explica que todas as novas subestações da Energisa já saem do papel com licença ambiental e respeitando os mais elevados padrões de segurança. No caso de Nova Dimensão, além dos aspectos ambientais, a empresa também precisou lidar com a descoberta de sítios arqueológicos no caminho percorrido pela nova rede. “Tivemos que mudar um pouco o trajeto da rede, o que atrasou um pouco a obra, mas foi um aprendizado importante. Estamos mais alertas para a riqueza arqueológica do estado de Rondônia”, conta.
O gerente de Construção e Manutenção da Energisa Rondônia, Alfredo João de Brito, conta que antes o município tinha faltas de energia e problemas no nível de tensão, pois a rede estava muito antiga e sem a manutenção adequada. “A construção durou oito meses e seguiu todos os protocolos de segurança e de prevenção ao Covid-19. Toda a rede conta com equipamentos mais modernos e está conectada ao Centro de Operação, em Porto Velho. Isso permite que a energia seja restabelecida de forma remota caso ocorra alguma falha, como um desligamento provocado por um animal”, explica Brito.
Nova Mamoré tem sua estrutura socioeconômica baseada na indústria agrícola e no comércio de laticínios, mas a estrutura também vai beneficiar pequenos e médios empresários que tem comércios como serrarias, posto de combustível, supermercado, lojas, escolas e postos de saúde, além da população em geral.
Via assessoria/energisa