Cumprindo todas as normas de segurança contra a Covid-19, a Energisa conseguiu ampliar o número de equipes que atuam nas obras de construção do linhão que atenderá o município de Seringueiras e antecipar o início da operação do novo sistema para outubro.
De acordo com o coordenador de grandes clientes da Energisa, Daniel Santana, a entrega estava prevista para novembro, mas a empresa está fazendo todos os esforços possíveis para acelerar as obras porque entende a urgência do município e está comprometida com a qualidade da energia em todo o estado. Agora, o prazo é 30 de outubro.
“Estamos monitorando em tempo real a situação do fornecimento para o município e já tomamos diversas medidas paliativas, mas a solução definitiva e que trará qualidade para a energia que abastece o município depende dessa obra”, afirma, lembrando que os primeiros meses de pandemia criaram muitos desafios.
Santana lembra que Seringueiras tem um problema histórico de energia elétrica que se agrava nos períodos de seca e verão. Além disso, no sistema que atende hoje o município, a energia percorre 140 quilômetros, desde a subestação de Rolim de Moura, para atender a localidade.
Ele compara o sistema atual a um maratonista amador, mal preparado, que completa a corrida, mas chega fraco ao destino. Já o novo sistema será uma corrida de curta distância, uma prova de 100 metros rasos, percorrido por um atleta bem preparado. “Hoje, no meio do caminho, adotamos várias medidas para restabelecer a qualidade e reforçar a tensão, como são os postos de hidratação dos maratonistas, mas ela chega fraca, cansada. O novo sistema a energia virá de Alvorada do Oeste, São Miguel, e chegará em Seringueiras”, afirma, lembrando que cada localidade dessas tem uma subestação nova que funciona como um novo ponto de partida.
No total, o linhão terá 70 quilômetros, saindo de Alvorada, passando pela nova subestação de São Miguel e chegando a nova subestação de Seringueiras. Todas as subestações já estão prontas. No total, o município está recebendo mais de R$ 100 milhões em investimentos da Energisa. São cerca de R$ 30 milhões em manutenção e outros R$ 70 milhões nessa nova infraestrutura.
“Para nós, será uma alegria entregar essa obra e a energia que pode transformar o município. Sabemos o quanto a população sofre há vários anos com a má qualidade do fornecimento na região”, completa o coordenador da Energisa.
Via assessoria