Tema da uma reportagem do Folha do Sul, publicada em 2020, a policial militar Julhane Duarte Paslauski, que tinha 32 anos na época, já se revelava uma mulher sem medo de se expor nas redes sociais, onde ainda costuma fazer postagens ousadas.
Nas últimas semanas, Julhane voltou a “causar”, em ensaios pra lá de sensuais. As fotos publicadas por ela no Facebook e no Instagram rendem milhares de “likes” e comentários, a maioria elogiando a beleza da militar.
Alternando a militância virtual com a atuação em várias ocorrências, a cabo da PM parece se sentir tão à vontade de arma em punho quanto diante das câmeras.
Com seu corpo esculpido em sessões diárias de esforço e suor em academia, a mãe de uma menininha de 03 anos é bem humorada, disciplinada (no trabalho e nos exercícios físicos) e não dá margem para galanteios que ultrapassem os limites do respeito.
A pedido do Folha do Sul, a policial, que fará aniversário amanhã, respondeu a série de perguntas abaixo:
Como as pessoas reagem às suas fotos?
Na maioria das vezes, as pessoas reagem de forma positiva, incentivam, elogiam, algumas mulheres inclusive se sentem representadas e muitas se motivam a praticar atividades físicas, na busca de melhorar o corpo e, principalmente na busca de saúde e consequentemente uma qualidade de vida melhor.
Como você lida com o assédio?
Assédio virtual eu ignoro, se no direct eu não respondo, se fazem comentários desrespeitosos eu deleto. Embora, graças a Deus, na maioria é um “linda” ou algo parecido. Nesses casos eu agradeço e tudo bem.
De tipo de competição você vai participar?
Então, um projeto bastante recente. Sempre procurei a musculação para bem estar, mas nos últimos tempos surgiu a vontade de competir. Estou aguardando a confirmação do retorno dos campeonatos, inclusive tem um com previsão de acontecer final do ano em Porto Velho. É fisiculturismo, pretendo encaixar meu corpo para subir aos palcos numa categoria chamada WELLNESS. Inclusive, estou a procura de empresas/pessoas que acreditem no meu potencial e queiram investir. Atuar nesse segmento exige muita coisa e toda ajuda será bem vinda, principalmente quem atua nesse segmento.
Que conselho você dá às mulheres que gostariam de ter a sua ousadia mas temem críticas nas redes sociais?
Percebo, no caso de várias amigas, que o medo não consiste na repercussão na internet e sim familiar; muitas ainda dependentes emocional e principalmente financeiramente se sujeitam. Isso, claro, tratando apenas das que sentem vontade em fazer; muitas são mais recatadas, até acham legal, mas não fariam, é coisa de perfil de cada pessoa.
Fonte: Folha do Sul