O preço da Bitcoin tem vindo a subir desde o início do ano. Desde 1 de janeiro já valorizou mais de 30%, chegando a ultrapassar a barreira dos US$ 10.500, algo que não acontecia desde setembro do ano passado.
Isso fez, naturalmente, com que muitos investidores voltassem a olhar com interesse para a principal criptomoeda. Recorde-se que, entre o final de 2017 e o início de 2018, a Bitcoin chegou a aproximar-se dos US$ 20.000, antes de entrar em um movimento de queda que a levou para os US$ 3.000 no início do ano passado.
Agora há mesmo quem diga que pode chegar aos US$ 50.000 em 2020. É o caso de Antoni Trenchev, co-fundador da Nexo, que justificou esse aumento com o acontecimento do 3º halving da Bitcoin em 2020, processo que acontece apenas de 4 em 4 anos.
O halving é o momento a partir do qual a recompensa pela mineração de criptomoedas passa para metade. Ou seja, os mineiros (pessoas que contribuem para o processamento da rede Bitcoin) passam a receber menos pela mineração da criptomoeda, o que significa que são distribuídas menos criptomoedas, fazendo com que a Bitcoin se torne progressivamente mais difícil de obter.
Isso também significa que se torna um bem mais escasso e, logo, mais valioso. Muitos investidores acreditam que o halving tem influência no preço das criptomoedas, quer seja antes ou depois do momento em que acontece. Nos primeiros dois halvings da criptomoeda existiram movimentos de subida de preço nas alturas que a antecederam e sucederam o processo.
Por todos esses motivos, há uma grande expectativa para perceber qual será o comportamento da Bitcoin nos próximos meses. Isso, combinado com o fato de existir algum otimismo em torno do preço da Bitcoin, faz com que novos investidores procurem entrar no mercado.
Quando as criptomoedas começaram a surgir, há pouco mais de uma década, era muito mais difícil investir em Bitcoin, já que também existia pouca informação sobre o tema. Atualmente é possível, com relativa facilidade, investir em Bitcoin e em outras criptomoedas de forma segura, sendo que esse tipo de ativo financeiro também já faz parte do portfólio de muitos bancos e de investidores de renome.
Muitos recorrem a plataformas como a eToro, que permite investir em Bitcoin e disponibiliza uma modalidade de social trading, uma espécie de rede social de investimentos que permite aos investidores copiarem os portfólios de outros investidores de sucesso. Essa é uma grande vantagem para aqueles que não têm muito tempo para negociar e que, ao mesmo tempo, não querem a formalidade de lidar com um gestor de conta.
Outra opção popular é o Mercado Bitcoin, uma das plataformas mais utilizadas no Brasil, com mais de 1,5 milhões de utilizadores registrados. Além de Bitcoin, permite negociar outras criptomoedas populares, como Litecoin, XRP ou Ethereum.
Por Ricardo Moreira