Maruan Fernandes Haidar Ahmed, acusado de matar um homem após ele reclamar do farol de uma caminhonete na cidade de Rondonópolis (212 km de Cuiabá), em novembro de 2018, está internado em Ponta Porã (MS), após um tiroteio em uma conveniência, na noite de domingo (11).
Segundo informações dos sites locais, o tiroteio aconteceu por volta das 21h, em uma conveniência do município, depois que alguns clientes do local se desentenderam, sacaram suas armas e começaram a disparar uns contra os outros.
A polícia encontrou diversas cápsulas de arma de fogo, sangue e marcas de disparos nas paredes, além de uma porta de vidro danificada pelos tiros.
O tiroteio resultou na morte de Lucas Alves da Silva, no dia que completou 27 anos de idade. Ele era fugitivo de Pedro Juan Caballero, no Paraguai.
Maruan ficou ferido e foi encaminhado para uma Unidade de Pronto Atendimento do município. Ainda não há detalhes se o criminoso também estava envolvido na confusão ou se foi atingido por uma bala perdida. O fato que mais levanta questão é o que Maruan, que cumpre medidas restritivas como não frequentar bares, não sair do município de Rondonópolis, entre outros, estava fazendo em Mato Grosso do Sul na fronteira do Paraguai com o Brasil.
Um jovem de 19 anos também foi atingido e internado em estado grave, no Hospital Regional de Ponta Porã.
Policiais brasileiros e paraguaios estão mobilizados na tentativa de prender as pessoas que participaram do tiroteio.
Crime em Rondonópolis
Maruan Fernandes Haidar Ahmed é acusado de assassinar Fábio Batista da Silva no dia 03 de dezembro de 2018, na conveniência de um posto de combustíveis do bairro Vila Aurora, onde a vítima lanchava com a família.
O acusado matou Fábio após a vítima ir até ele e reclamar da luz alta da Amarok, que o acusado jogou em cima dos clientes do estabelecimento.
Maruan estava respondendo o crime em liberdade, mas teve nova prisão em fevereiro de 2020 por quebrar medidas cautelares.
Ele foi liberado em março de 2020, mas continua respondendo pelo crime na Justiça, porém, com medidas cautelares como uso de tornozeleira eletrônica e proibição de deixar a cidade.
Via Repórter MT
Por João Aguiar