Em entrevista ao Rondoniagora, na manhã desta sexta-feira (22), o tenente do Corpo de Bombeiros, Fábio Rosset, esclareceu que os organizadores da 1ª Expoalto, que acontece no município de Alto Paraíso não tinha autorização para a utilização dos explosivos no meio da arena, onde ocorreu a morte do jovem Gabriel da Silva Palácio, de 25 anos, após a explosão de fogos de artifício.
Segundo o tenente, o evento estava devidamente autorizado e atendia as normas do Corpo de Bombeiros.
Mas o que não estava previsto era a queima de fogos de artifício. Era por volta das 18 horas, de quinta-feira, quando a equipe saiu do local, que estava programado para acontecer, conforme documentação, apenas uma cascata de fogos.
O tenente afirmou, que a queima de fogos no meio da arena e usando fogos de artifício não estava autorizado e não poderia acontecer. “Os rojões eram para estar 100 metros de distância das pessoas, atendendo as normas e não no meio da arena”, disse.
No momento da vistoria do Corpo de Bombeiros, os explosivos não estavam no meio da arena, ou seja, foram colocados pela organização, após a saída da fiscalização.
Ainda segundo o tenente, na documentação entregue ao Corpo de Bombeiros, consta o nome da pessoa habilitada para fazer a queima de fogo prevista nos documentos, mas ainda não se sabe se era o de Gabriel, o que será averiguado.
Nesta sexta-feira, uma nova vistoria será feita pela equipe de fiscalização.
O caso será investigado pela Polícia Civil, já que houve vítima fatal.
O acidente
Tudo ainda está sendo investigado pela Polícia para saber o que de fato aconteceu, mas o que se sabe, é que Gabriel da Silva Palácio, de 25 anos, estava no meio da arena, onde fogos de artifício foram colocados para um show pirotécnico.
No momento em que Gabriel acendeu os fogos, a tragédia aconteceu. O público que estava na arquibancada presenciou a explosão e o jovem sendo queimado pelas chamas que consumiram seu corpo rapidamente.
O locutor pede ajuda da equipe de paramédicos e rapidamente dois homens chegam e começa a jogar areia para tentar apagar o fogo que consumia o corpo de Gabriel, que já estava desacordado.
A vítima foi levada em estado gravíssimo para o pronto socorro da região, mas acabou não resistindo às queimaduras e morreu minutos depois.