Tinha 65 anos e era pioneiro na cidade de Ji-Paraná, onde havia chegado com a família na década de 1970, o caminhoneiro José Adão Saturno, que morreu no sábado, 25, após um acidente na BR 435, entre as cidades de Colorado do Oeste e Cerejeiras.
O corpo de “Zezão”, como a vítima era conhecida, foi velado na igreja evangélica que ele frequentava junto com a esposa, na região central de Ji-Paraná, e foi sepultado na tarde deste domingo, 26. Deixou a viúva, com quem foi casado por mais de 30 anos, um único filho, já adulto, e um neto.
Segundo uma familiar do caminhoneiro, ouvida pelo site Folha do Sul Online, ele estava indo para Cerejeiras buscar um carregamento de soja, e perdeu a vida cerca de 20 km antes de chegar ao destino. Apesar da experiência no volante desde a década de 1980, quando trabalhou como “toreiro”, e ultimamente atuando na mesma empresa de transportes há três décadas, o jiparanaense teria sido vítima de um erro alheio.
A entrevistada pelo site disse que a polícia informou aos parentes da vítima que o “carro baixo” envolvido no acidente teria freado bruscamente, obrigando o caminhão-caçamba que vinha atrás a desviar para evitar a batida, e ir para a outra pista. Neste momento, a colisão aconteceu e a cabine da carreta ficou destruída, matando na hora o profissional que, mesmo idoso, se mantinha na ativa.
