A Polícia Militar (PM) do Estado de Rondônia não vai mais apoiar as ações do Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia (Detran) contra motoristas alcoolizados, na Operação Lei Seca. Tudo porque os Policiais reivindicam melhores salários e gratificações semelhantes aos servidores do Detran.
O ofício nº062420/20/PM-CMTGERAL, o comandante geral da PM, Alexandre Luis de Freitas, comunica ao diretor geral do Detran, Neil Aldrin Faria Gonzaga, que os agentes de Trânsito não contarão mais com o apoio da Polícia Militar.
“Nesse viés, enquanto não houver solução favorável e JUSTA à Polícia Militar, informo que só reiniciaremos a Operação Lei Seca com ordem expressa do Exmo. Sr. Governador do Estado, nosso Chefe maior, ao qual serão apresentados todos os mesmos argumentos, e em se mantendo a decisão, atuaremos. Caso contrário, continuaremos realizando operações próprias, sem necessidade de participação de qualquer órgão. Por fim entendo que esse Secretário ao assumir essa autarquia estadual, assim como a minha pessoa, já encontrou esse quadro de desvalorização existente, mas, não é pretexto para continuarmos assim.”, explanou o Comandante da PM.
A ASSFAPOM apoia essa decisão do Comandante Geral da Policia Militar, pois não é justo que os militares recebam um valor de gratificação menor do que é pago aos agentes de trânsito. Lembrando que o presidente da ASSFAPOM, Jesuino Boabaid, no mandato de deputado estadual, conseguiu melhorar o valor da gratificação paga aos militares para R$ 180 reais e R$ 200 reais , pois o projeto encaminhado pelo executivo na época constava o valor inicial de R$ 150,00 reais para o comandante da operação e os demais membros 120 reais.
Fonte: orondoniense