Acadêmica de medicina morre após cair em “poço de elevador” na Argentina; estudante era de Goiás

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Ana Karonlina Fernandez estudava em Buenos Aires, Argentina, e família quer enterrar corpo em Goiás — Foto: Reprodução/Facebook

Uma estudante brasileira de 22 anos morreu em Bueno Aires, na Argentina, onde morava e cursava medicina. Segundo a família, Ana Karolina Lara Ferreira Fernandez caiu no poço de um elevador quando estava no prédio de amigos. Parentes e amigos iniciaram uma campanha nas redes sociais para arrecadar dinheiro e trazer o corpo para ser sepultado em Chapadão do Céu, no sudoeste de Goiás, onde a família vive.

Ana Karolina morreu na última sexta-feira (4). De acordo com a empresária Silvana Lara Ferreira, mãe da jovem, a família ainda tem poucas informações confirmadas do que aconteceu.

Ana Karonlina Fernandez estudava em Buenos Aires, Argentina, e família quer enterrar corpo em Goiás — Foto: Reprodução/Facebook

“O que nos passaram é que ela tinha saído para comemorar uma nota boa em uma prova de patologia, ela estava muito feliz. Quando ia embora, chamou o elevador do 13º andar do prédio, mas não viu que ele não estava no andar e caiu. A gente fica desolado, é uma coisa que não queremos acreditar”, disse ao G1.

A jovem se mudou para o país vizinho há quatro anos para fazer faculdade de medicina, que era seu grande sonho. A família era natural de São Paulo, mas se mudou quando Ana tinha 6 anos para a cidade goiana. Lá ela viveu até os 18, quando foi para a Argentina.

Traslado

Silvana contou que está providenciando documentos para enviar ao país vizinho e conseguir a liberação do corpo, o que ainda não tem previsão de acontecer. Ela disse que está recebendo apoio logístico tanto do Itamaraty quando do Governo de Goiás.

“Não sabemos ainda [quando ocorrerá a liberação do corpo]. Com a pandemia tudo se torna mais difícil”, afirmou.

O desejo dela é sepultar a filha em Chapadão do Céu. Para isso, ela disse que precisa juntar o montante de 5 mil dólares – na cotação desta terça-feira (8), R$ 26,8 mil.

Por isso, duas frentes de doação foram criadas: amigos da cidade goiana criaram uma “vaquinha” online, já colegas dela da Argentina postaram contas bancárias para depósitos com o fim de ajudar no traslado.

Via G1 de Goiás

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